top of page

30 milhões de brasileiros vivem sem saneamento básico, aponta estudo

Estudo do Instituto Trata Brasil analisa o setor dois anos após a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento. Mais de 70% das pessoas que moram nestas cidades não possuem coleta de esgoto.


Foto: Fábio Tito/g1


Quase 30 milhões de brasileiros vivem em cidades com contratos de saneamento básico considerados irregulares. É o que mostra um estudo do Instituto Trata Brasil em parceria com a GO Associados divulgado nesta terça-feira (12).

O estudo avalia o setor dois anos após a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, em 15 de julho de 2020. Entre os objetivos do novo marco está a universalização dos serviços até o ano de 2033, garantindo que 99% da população do país tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto.

A realidade do país, porém, ainda está longe disso. Segundo os dados mais atualizados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que são do ano de 2020, 84% dos brasileiros têm cobertura de água e apenas 55% estão ligados à rede de esgoto.


Na prática, isso significa que quase 35 milhões de pessoas vivem sem acesso à água tratada e 100 milhões não têm acesso à coleta de esgoto - o que causa centenas de hospitalizações por doenças, além de efeitos econômicos, educacionais e sociais.

A maioria das cidades em situação irregular está nos estados do Norte e do Nordeste. Mais de 60% das populações de estados como Maranhão, Pará e Piauí moram em cidades com contratos irregulares. Esse percentual chega a 100% nos casos do Acre e de Roraima -- ou seja, todas as cidades destes estados estão irregulares.

Veja abaixo o percentual das pessoas que moram em cidades irregulares por estado e por ordem decrescente:


  1. Acre: 100% da população em cidades irregulares

  2. Roraima: 100% da população em cidades irregulares

  3. Maranhão: 75,1% da população em cidades irregulares

  4. Pará: 65,5% da população em cidades irregulares

  5. Paraíba: 65,3% da população em cidades irregulares

  6. Piauí: 63,7% da população em cidades irregulares

  7. Rio Grande do Norte: 37,8% da população em cidades irregulares

  8. Bahia: 32,6% da população em cidades irregulares

  9. Rondônia: 19% da população em cidades irregulares

  10. Goiás: 18,2% da população em cidades irregulares

  11. Amazonas: 11,8% da população em cidades irregulares

  12. Tocantins: 10,9% da população em cidades irregulares

  13. Sergipe: 9,2% da população em cidades irregulares

  14. Rio de Janeiro: 9,1% da população em cidades irregulares

  15. Pernambuco: 6,6% da população em cidades irregulares

  16. Paraná: 4,6% da população em cidades irregulares

  17. Alagoas: 3,5% da população em cidades irregulares

  18. Santa Catarina: 3,5% da população em cidades irregulares

  19. Minas Gerais: 2,7% da população em cidades irregulares

  20. Espírito Santo: 2,6% da população em cidades irregulares

  21. Mato Grosso do Sul: 2,1% da população em cidades irregulares

  22. Rio Grande do Sul: 1,9% da população em cidades irregulares

  23. Ceará: 0,3% da população em cidades irregulares

  24. São Paulo: 0,2% da população em cidades irregulares

  25. Amapá: 0% da população em cidades irregulares

  26. Distrito Federal: 0% da população em cidades irregulares

  27. Mato Grosso: 0% da população em cidades irregulares


g1

Comentarios


Receba nossas atualizações

Obrigado pelo envio!

  • Ícone do Facebook Branco
  • Ícone do Twitter Branco

@2023 REDE COMUNIQUE - SAMANTHA LEDO  -  NOTÍCIAS - INFORMAÇÃO - EDUCAÇÃO - MEIO AMBIENTE - CULTURA

bottom of page