Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em todos os Estados brasileiros, com liderança, em termos de potência instalada, da região Nordeste, com 58,6% de representatividade, seguida pelo Sudeste, com 40,3%, Sul, com 0,5%.
Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em todos os Estados brasileiros, com liderança, em termos de potência instalada, da região Nordeste, com 58,6% de representatividade, seguida pelo Sudeste, com 40,3%, Sul, com 0,5%, Norte, com 0,3% e Centro-Oeste (incluindo o DF), com 0,3%. Os empreendimentos solares, no entanto, têm sofrido cortes recorrentes determinados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), sem nenhum controle e responsabilidade dos empreendedores. Ao somar centrais eólicas e fotovoltaicas, esse cenário representa um desperdício acumulado de energia limpa de cerca de R$ 1 bilhão nos últimos dois anos, segundo a Absolar.
Desafio
Para a Associação, os cortes acendem um alerta para a necessidade de reforçar o planejamento e os investimentos na infraestrutura do setor elétrico, sobretudo em linhas de transmissão e novas formas de armazenar a energia limpa e renovável, gerada em abundância no País.
O desafio de descarbonizar o fornecimento de eletricidade do mundo, contudo, exigirá mais do que apenas painéis solares e turbinas eólicas. O armazenamento em escala de rede oferece uma solução para esse problema de intermitência, mas ainda é pouco disponível. Preços
A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que a capacidade instalada global de armazenamento de baterias precisará aumentar de menos de 200 gigawatts (GW) no ano passado para mais de um terawatt (TW, equivalente a mil GW) até o fim desta década, e quase 5 TW até 2050, se o mundo quiser alcançar as emissões líquidas zero. Felizmente o negócio de armazenar energia na rede está finalmente sendo impulsionado.
O bom é que os preços estão caindo e novas tecnologias têm sido desenvolvidas. Consultores especializados estimam que o mercado de armazenamento em escala de rede poderia expandir de cerca de US$ 15 bilhões (R$ 83 bilhões) em 2023 para entre US$ 200 bilhões (R$ 1,18 trilhão) e US$ 700 bilhões (R$ 3,91 trilhão) até 2030, e US$ 1 trilhão (R$ 5,59 trilhões) a US$ 3 trilhões (R$ 16,77 trilhões) até 2040.
CNN
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