Governador gaúcho teme que o presidente tenha a intenção de criar um 'governo paralelo' com a indicação de um ministro para acompanhar as ações no estado
Reprodução copilot
BRASÍLIA, DF - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), não chegou a fazer um agradecimento nominal ao presidente Lula (PT) durante o anúncio do pacote de ações federais para enfrentamento da crise no estado.
Na solenidade, ocorrida na quarta-feira (15), em São Leopoldo (RS), Leite enfatizou a superação de divergências ideológicas e afirmou que as necessidades urgentes da população gaúcha serão atendidas com "o maior esforço de seu presidente, de seu governador e de prefeitos".
A ausência de agradecimento direto a Lula e o semblante de insatisfação não passou despercebida por integrantes do Palácio do Planalto e pela população, e foi interpretada como demonstração de contrariedade com a nomeação de Paulo Pimenta para a Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Publicamente, porém, o governador nega incômodo com a indicação de Pimenta.
Estado de Minas
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