Em agosto deste ano, o Brasil teve o pior índice de queimadas no mês desde 2010, também sob gestão de Lula
No ‘Dia da Amazônia’, celebrado nesta quinta-feira (5), o deputado federal e candidato à Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), Alex Manente (Cidadania-SP), cobrou do governo do presidente Lula (PT) maior responsabilidade com o bioma.
“O desequilíbrio climático e a paralisia do governo federal castigam nossa Amazônia. Uma realidade que impacta em todo o país. Neste dia da Amazônia o nosso grito é para que o governo do Brasil assuma suas responsabilidades com esse bioma tão importante”, afirmou o parlamentar.
Índice de queimadas cresce no bioma
Como noticiou o Diário do Poder, em agosto deste ano, o Brasil registrou 68.635 focos de queimadas, representando o pior resultado para o mês desde 2010, há 14 anos, quando foram detectados 90.444 focos ativos. No período, o País também era governado pelo petista.
Comparando com o ano passado, essa taxa mais que dobrou. Em agosto de 2023, o Brasil teve 28.056 focos de queimadas enquanto este ano, o número saltou para mais de 68 mil focos.
Mais de 80% desses focos ocorrem na Amazônia e no Cerrado.
Como também noticiou o Diário do Poder, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, prorrogou até a próxima terça-feira (9) o prazo para que o governo, órgãos e entidades federais apresentem plano de ação para prevenir e controlar o desmatamento na Amazônia.
Estados da região amazônica decretam situação de emergência devido a incêndios
Na semana passada, o governador do Amazonas Wilson Lima (União), ampliou o decreto de situação de emergência ambiental para todos os 62 municípios da região pelos crescentes focos de incêndio na região.
Foi declarada ainda situação de emergência em Saúde Pública, considerando o risco sanitário causado pela baixa dos rios e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde nas áreas mais afetadas.
No Pará, o governador Helder Barbalho (MDB), decretou no dia 27 de agosto, estado de emergência na região em função dos focos de queimadas no estado. O decreto prevê sanções penais, administrativas e civis para quem descumprir as determinações, que terão validade de 180 dias.
Diário do Poder
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