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EUA negociam ‘perdão político’ a Maduro em troca de transição de poder na Venezuela

Publicação norte-americana aponta que Washington quer oferecer também garantias de que não perseguirá Maduro caso ele aceite reconhecer a vitória da oposição

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao votar em 28 de julho de 2024.... Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/mundo/eua-negociam-perdao-politico-a-maduro-em-troca-de-transicao-de-poder-na-venezuela-diz-jornal/. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos
Foto: Juan Barreto/AFP

Os Estados Unidos estão em negociações para conceder uma espécie de “perdão político” ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em troca de sua renúncia ao poder e o reconhecimento da vitória da oposição nas eleições presidenciais. A informação foi divulgada pelo jornal The Wall Street Journal, neste domingo 11.


Segundo a publicação, Washington estaria disposto a oferecer garantias de que Maduro e os principais dirigentes de seu governo não seriam perseguidos judicialmente, , como parte de um acordo que facilitaria uma transição pacífica de poder no país sul-americano.


A crise política na Venezuela se intensificou após as eleições de julho, nas quais a oposição alega ter saído vitoriosa. No entanto, Maduro insiste que venceu o pleito e se recusa a deixar o cargo. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão que equivale à Justiça Eleitoral e que é amplamente visto como aliado do governo, proclamou a vitória de Maduro com 52% dos votos, mas não divulgou as atas e eleitorais, alegando que o sistema foi hackeado.


Por outro lado, a oposição, liderada por Edmundo González, afirma que obteve 67% dos votos e apresentou como prova um site com mais de 80% das atas digitalizadas, obtidas por representantes que monitoraram a maioria dos locais de votação.


Os Estados Unidos, que acusam Maduro de conspiração para o tráfico de drogas, chegando a oferecer uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levassem à sua prisão, têm pressionado por uma resolução pacífica para a crise venezuelana.


Na semana passada, a oposição venezuelana sinalizou disposição em garantir proteção a Maduro, caso ele aceite uma transição gradual de poder. Contudo, Maduro rejeitou a oferta e exigiu que a líder oposicionista María Corina Machado se entregasse à Justiça.


A pressão internacional tem aumentado, com países como Brasil e Estados Unidos exigindo a divulgação das atas eleitorais.


No último sábado 10, a Suprema Corte da Venezuela iniciou uma auditoria das eleições, afirmando que seu resultado será “inapelável”. O governo brasileiro, entretanto, já indicou que não reconhecerá o resultado oficial das eleições sem a devida transparência na divulgação das atas.


Carta Capital

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