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Ex-presidentes pedem que Lula reconheça vitória de Edmundo González

Ex-dirigentes da Iniciativa Democrática de Espanha e das Américas (IDEA) enviaram carta ao presidente do Brasil e a Gustavo Petro, da Colômbia

Em carta, ex- dirigentes da Iniciativa Democrática de Espanha e das Américas (IDEA) citam as limitações impostas pelas autoridades eleitorais venezuelanas ao longo do processo “minado” que terminou por declarar a reeleição de Nicolás Maduro por mais cinco anos. Eles também classificaram como “grave” o comportamento do regime venezuelano de repressão, “com mortos, feridos, presos e desaparecidos, do seu povo, que apenas exige o respeito pela sua vontade soberana”.

Lamentaram ainda que Maduro tenha pedido as prisões de Edmundo González e da líder oposicionista María Corina Machado.

Os ex-presidentes afirmaram ainda que a situação na Venezuela não se trata apenas de um dilema sobre uma possível fraude eleitoral ou de um escrutínio pendente de conclusão, mas de “um ato ou comportamento que, de forma flagrante e descarada, destrói e desrespeita a ordem constitucional e legal através de uma grave alteração da democracia”. Entre os signatários da carta estão a ex-presidente do Panamá Mireya Moscoso e o boliviano Jorge Tuto Quiroga, que foram impedidos pelo regime de Maduro de embarcar em voo para Caracas, onde pretendiam participar como observadores eleitorais das eleições venezuelanas.

Também assinam a carta Mario Abdo, Federico Franco e Juan Carlos Wasmosy (Paraguai); José María Aznar e Mariano Rajoy (Espanha); Nicolás Ardito Barletta e Ernesto Pérez Balladares (Panamá); Felipe Calderón e Vicente Fox (México) e Iván Duque, Andrés Pastrana e Álvaro Uribe (Colômbia). Como mostramos, pelo menos oito países reconheceram o candidato da oposição Edmundo González como o vencedor das eleições presidenciais na Venezuela.

Brasil, México e Colômbia blindam Maduro

Brasil, Colômbia e México se abstiveram de votar na resolução da Organização dos Estados Americanos que exigia que o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela apresentasse as atas da votação de 28 de julho. Os três países também emitiram conjuntamente uma nota equiparando a ditadura de Nicolás Maduro aos manifestantes pró-democracia, falando em controvérsias sobre o processo eleitoral a serem dirimidas pela via institucional, como se houvesse institucionalidade idônea no regime de ditatorial de Nicolás Maduro.

O Brasil de Lula, a Colômbia de Gustavo Petro e o México, de López Obrador têm barrado o esforço dos outros países em colocar pressão contra a ditadura de Nicolás Maduro, que já matou dezenas de pessoas que protestavam contra o resultado oficial que assegurava a manutenção de Maduro no poder. Segundo o jornal O Globo, os chanceleres do Brasil, Mauro Vieira, da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, e do México, Alicia Bárcena, estão considerando uma ida a Caracas nos próximos dias para tentar negociar um acordo, sem a participação da líder da oposição, María Corina.


O Antagonista

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