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Fala machista de Lula não é isolada, mas feministas sempre o perdoam

Foto do escritor: Samantha LêdoSamantha Lêdo

Contradição é evidente: o governo Lula diz promover a igualdade de gênero, mas, na prática, diminui os direitos das mulheres

Arte: O Antagonista

Lula fez brincadeira com violência doméstica após o futebol, meteu o Corinthians no meio. A fala de Lula foi, sim, machista. E não foi a primeira. Ele tem feito comentários machistas há muitos anos e não mudará, pois não há cobrança do seu eleitorado para que ele mude. O movimento feminista, amplamente concentrado na esquerda, nunca exigiu que Lula demonstrasse respeito ou cuidado em suas declarações sobre mulheres. E não se iludam: Janja, a primeira-dama, também não cobra.


A contradição é evidente: um governo que diz promover a igualdade de gênero, mas que, na prática, diminui os direitos das mulheres. A cereja do bolo é Janja adotando o sobrenome do marido, Lula, e ainda querendo convencer o país de que é feminista. Isso é um reflexo do identitarismo que finge defender minorias, mas na verdade não promove mudanças significativas. Temos uma “feminista” que usa sobrenome do marido em pleno século XXI. A situação fica ainda mais alarmante quando observamos as alianças internacionais do governo.


O Brasil, sob Lula, tem se aproximado de países como o Irã, onde os direitos das mulheres são brutalmente reprimidos. Recentemente, o governo brasileiro votou contra a continuidade de uma investigação da ONU sobre violações dos direitos humanos das mulheres no Irã. Foi o voto de minerva para que o Irã fosse liberado. Esse posicionamento internacional impacta diretamente as políticas internas e representa um retrocesso significativo para os direitos das mulheres no Brasil.


Na política brasileira, as mulheres são frequentemente desvalorizadas e atacadas de maneiras que os homens não são. Homens são criticados por suas ações, enquanto mulheres enfrentam ataques pessoais, frequentemente relacionados à sua aparência, idade, vida afetiva e sexualidade. A complacência do movimento feminista com o comportamento de Lula é preocupante. Figuras femininas importantes para a eleição, como Simone Tebet e Marina Silva, foram relegadas ao segundo plano, enquanto Janja é promovida simplesmente por ser esposa de Lula. Isso envia uma mensagem clara: o valor das mulheres na política está sendo medido pela associação com homens poderosos, e não por suas próprias capacidades.

A imprensa também desempenha um papel nesse cenário, ao não criticar o comportamento machista de Lula com a mesma veemência que faria se fosse outro político. A esquerda permite que seus líderes sejam machistas sem consequências, criando uma instituição nacional do “esquerdomacho”, com Lula como seu representante máximo.


O Antagonista

 
 
 

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