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Governo federal rebaixa militares que fizeram doações para Bolsonaro

Os militares do GSI que fizeram doações via Pix ao ex-presidente Jair Bolsonaro perderam seus cargos e retornaram aos seus respectivos quartéis.

Recentemente, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) enfrentou turbulências após a descoberta de que militares do órgão haviam doado via Pix ao ex-presidente Jair Bolsonaro, arrecadando cerca de R$ 17 milhões para cobrir multas e despesas judiciais. A decisão de afastar esses militares e enviá-los de volta aos seus quartéis decorre da pressão política interna e do escrutínio do governo Lula. Os rebaixamentos foram decretados após os nomes chegarem ao conhecimento do primeiro escalão do governo federal. Luiz Felipe d’Avila, Roberto Motta e delegado Palumbo avaliam.


O GSI optou por não comentar oficialmente o caso, embora tenha sido destacado em investigações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro, com suspeitas de facilitação das invasões ao Palácio do Planalto.

A exoneração do general Gonçalves Dias pelo presidente Lula e a inclusão de seu nome em um inquérito promovido pelo STF, sob a supervisão do ministro Alexandre de Moraes, acirram ainda mais o clima de tensão. O governo tenta minimizar a responsabilidade do general, sugerindo que as falhas na segurança foram causadas por membros críticos do GSI que sabotarão o esquema, desviando a atenção da real situação.

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