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Jornalista Glenn Greenwald Revela Documento Sobre Censura De Alexandre De Moraes

Foto do escritor: Samantha LêdoSamantha Lêdo

Engajado em denunciar o que chama de “regime de censura” do judiciário Brasileiro contra os cidadãos, o jornalista Glenn Greenwald teve acesso a uma ordem do Ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), para a remoção de conteúdo de brasileiros, incluindo parlamentares, das plataformas digitais. 

Foto Fernando Frazão I Agência Brasil


Os documentos são de janeiro de 2023. À época, Glenn Greenwald revelou que “a censura de Alexandre de Moraes” ordenou que inúmeras pessoas, inclusive congressistas, jornalistas, ativistas e analistas fossem banidos de todas as plataformas digitais. 


“Determino a expedição de comunicações legais para as empresas Facebook, Ruble, Telegram, Tik Tok, Twitter e Youtube, para que, dentro do prazo de duas horas, prossiga com o bloqueio dos canais/contas/perfis listados abaixo, sob a sanção de uma multa diária de R$ 100 mil e o fornecimento a este Supremo Tribunal dos dados de registro associados às contas, bem como a manutenção do conteúdo”, diz trecho do documento ao qual o jornalista norte-americano teve acesso.


Como o processo corre em segredo de Justiça, a ordem de Moraes afirma que, por causa da “natureza confidencial desses documentos, medidas apropriadas devem ser tomadas para manter a confidencialidade”.


Veja o que dizia documento de Moraes:


O jornalista Glenn Greenwald teve acesso a uma ordem de remoção de conteúdo expedida pelo Ministro Alexandre de Moraes.

Determino a expedição de comunicações legais para as empresas Facebook, Rumble, Telegram, TikTok, Twitter e YouTube, para que, dentro do prazo de duas horas, prossiga com o bloqueio dos canais/contas/perfis listados abaixo, sob a sanção de uma multa diária de R$ 100 mil e o fornecimento a este Supremo Tribunal dos dados de registro associados às contas, bem como a manutenção do conteúdo”, diz trecho do documento ao qual o jornalista norte-americano teve acesso. pic.twitter.com/Pw2utExi72


Dado que o procedimento é realizado sob o sigilo judicial, a determinação de Moraes declara que, devido à “natureza confidencial desses documentos, medidas apropriadas devem ser tomadas para manter a confidencialidade”.


As informações são da Revista Oeste.

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