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A médica e ex-companheira de Luís Cláudio Lula da Silva, filho caçula do presidente Lula, Natália Schincariol, entregou à polícia provas de que teria sofrido abusos “físicos e psicológicos” durante a relação dos dois. A informação é da revista Veja.
A Justiça paulista concedeu medida protetiva a ela, e o filho do presidente precisou deixar o apartamento onde viviam juntos, mantendo uma distância mínima de 200 metros, além de não poder frequentar os locais de trabalho, estudo e cultos religiosos da médica.
“Ele falava aquelas coisas do pai dele: ‘se você pedir uma medida protetiva, sua vida vai acabar. Meu pai liga na hora para o juiz’”, disse Natália à Veja em 2 de abril.
O CASO
Em 2 de abril, Natália registrou um boletim de ocorrência contra Luís Cláudio na Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O documento registra que, entre as agressões, Luís Cláudio teria dado uma cotovelada na barriga de Natália.
O documento traz relatos sobre ele “contrair doença com amante” e expor a companheira, intencionalmente.
A cotovelada, segundo relato da psicanalista, teria acontecido durante uma briga em janeiro deste ano. Natália também registrou queixa por violência verbal, psicológica e moral, que teria colocado em risco a integridade física e mental dela.
A médica contou aos investigadores que precisou se afastar do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões, e que foi hospitalizada com crises de ansiedade. Ela disse que recebeu ameaças do ex-companheiro e que chegou a receber ofensas como “doente mental”, “vagabunda” e “louca”.
Ainda em relato no BO, Natália Schincariol disse ter sido exposta publicamente nas redes sociais e na sociedade, inclusive com a presença do agressor com outra pessoa enquanto os dois mantinham um relacionamento. Ela relatou ter sido manipulada e ameaçada para não denunciar as agressões, sob a alegação de que o agressor é filho do presidente da República.
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