A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) criticou nesta quinta-feira (14) a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de anular a condenação de um homem de 20 anos preso por estupro de uma menina de 12 anos
Foto: O Fiel Católico
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) criticou nesta quinta-feira (14) a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de anular a condenação de um homem de 20 anos preso por estupro de uma menina de 12 anos com quem manteve relacionamento por três meses ocasionando uma gravidez.
Para a senadora, o argumento do STJ "foi ainda mais chocante", que não houve estupro, porque o suposto agressor "alegou amar a menina e porquê dessa relação nasceu uma criança".
"O mais absurdo é que usaram a primeira infância — o pacto de proteção à primeira infância — para defender o bandido porque uma criança foi gerada de um estupro. Então, como ele amava a menina de 12 anos, gerou um bebê, para proteger o bebê, o pedófilo, estuprador, não será condenado. Até quando nós vamos nos silenciar com o relativismo que está acontecendo neste país na proteção da criança e do adolescente?", questionou a senadora durante discurso no plenário do Senado.
A senadora encerrou o pronunciamento mencionando uma carta publicada pelo bispo emérito do Marajó, Dom José Luís Azcona Hermoso, no site Antagônico, em que ele expôs "verdades sobre o Arquipélago do Marajó". "Eu peço às autoridades do Pará que protejam a vida do Bispo Dom Azcona, este homem que há anos é ameaçado de morte", disse.
Com informações da Agência Senado
Gazeta do Povo.
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