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Moraes manda soltar Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro

Mauro Cid é acusado de articulação envolvendo os atos de 08 de janeiro

Moraes manda soltar Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro

Moraes manda soltar Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro
Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, Mauro Cid crédito: Ed Alves/CB/DA.Press

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na tarde desta sexta-feira (3/5), a soltura do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada incialmente pela "CNN Brasil".

Mauro Cid é acusado de articulação envolvendo os eventos de 8 de janeiro de 2023. A informação foi confirmada à reportagem por fontes na Suprema Corte.


Um ano depois de ser preso pela primeira vez, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deve sair da cadeia nas próximas horas. Nesta sexta-feira (3), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao militar.

Moraes também decidiu manter, integralmente, a validade do acordo de delação premiada de Mauro Cid. Segundo o magistrados, “foram reafirmadas a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência legal e a voluntariedade da manifestação de vontade” do delator.

De acordo com o despacho do ministro do STF, Mauro Cid confirmou à Justiça o conteúdo de sua colaboração e disse que os áudios publicados pela revista Veja nos quais criticava Moraes e colocava em suspeição a atuação da Polícia Federal (PF) – foram um simples “desabafo”. A delação segue, portanto, válida.

Áudio vazado

A prisão ocorreu após o vazamento de áudios em que Mauro Cid diz a um amigo ter sido vítima de coação por parte da Polícia Federal (PF) durante seus depoimentos.

“Eles [investigadores] queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, afirmou Cid em uma das gravações. Segundo a Veja, trata-se de uma conversa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro com um amigo. A interação durou cerca de uma hora. O diálogo teria sido captado após o sétimo depoimento de Cid à PF, que durou cerca de nove horas.

“Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, disse Cid em um dos trechos do áudio.

Mauro Cid está preso desde o fim de março deste ano, a ordem de prisão preventiva do militar foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. O magistrado é o relator, na Corte, do inquérito que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Moraes também é o responsável pelos inquéritos das milícias digitais e das fake news.

Mauro Cid foi preso depois de participar de uma audiência no STF de confirmação dos termos de sua delação premiada, no âmbito do inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, em 2022.


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