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PF aponta "graves omissões" do GSI na proteção do Planalto no 8/1

Investigadores dizem que o general Gonçalves Dias, então chefe do GSI, não compartilhou informações da Abin com integrantes da equipe de segurança do Planalto. PF também aponta que outros agentes-chaves do gabinete não agiram antes, mesmo sabendo dos riscos do 8/1

PF apontou falta de coordenação no fluxo de informações dentro do próprio GSI
- (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal descreveu que os responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto nos atos de 8 de janeiro cometeram “graves omissões”. As informações fazem parte do relatório final que apontou “falhas evidentes” da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) na prevenção dos atos golpistas.  De acordo com a PF, a análise de risco realizada pelo GSI para os atos de 8 de janeiro foi classificada como nível “laranja”, o que subestimou a real ameaça representada pelos manifestantes que se deslocavam para Brasília naquele fim de semana. Os investigadores confirmaram que general Gonçalves Dias, então chefe do GSI, recebia informes, desde o início de janeiro, do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura, sobre o aumento do número de manifestantes e a possibilidade de ações violentas. De acordo com a PF, a análise de risco realizada pelo GSI para os atos de 8 de janeiro foi classificada como nível “laranja”, o que subestimou a real ameaça representada pelos manifestantes que se deslocavam para Brasília naquele fim de semana. Os investigadores confirmaram que general Gonçalves Dias, então chefe do GSI, recebia informes, desde o início de janeiro, do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura, sobre o aumento do número de manifestantes e a possibilidade de ações violentas. De acordo com a PF, a análise de risco realizada pelo GSI para os atos de 8 de janeiro foi classificada como nível “laranja”, o que subestimou a real ameaça representada pelos manifestantes que se deslocavam para Brasília naquele fim de semana. Os investigadores confirmaram que general Gonçalves Dias, então chefe do GSI, recebia informes, desde o início de janeiro, do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura, sobre o aumento do número de manifestantes e a possibilidade de ações violentas. “Apesar de terem conhecimento da iminente ameaça desde as primeiras horas do dia 8, não foram tomadas medidas proativas para fortalecer as defesas. Mesmo com evidências de que mais de 100 ônibus já estavam presentes em Brasília e relatos de discursos inflamados entre os manifestantes, não foram coordenadas ações efetivas para prevenir a invasão ao Palácio do Planalto”, complementa o trecho do relatório.

A PF, que dividiu o relatório em quatro vertentes, apontou também que a falta de coordenação no fluxo de informações entre os órgãos envolvidos na segurança foi um fator crucial. Os investigadores ressaltaram que o GSI faz parte do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) e, portanto, tinha a obrigação de “manter suas informações atualizadas e compartilhar os dados críticos com outros órgãos, como a Abin e as forças de segurança do Distrito Federal”. “As informações da Abin, que eram vitais para a prevenção da invasão, não chegaram ao conhecimento de todos os responsáveis pela execução das ações previstas no Plano Escudo”, observou a PF. Erros

O GSI não participou da elaboração do Plano de Ação Integrada (PAI) no dia 6 de janeiro. Apesar dessa ausência, os investigadores concluíram que a interrupção do fluxo de informações de inteligência dentro da própria estrutura do gabinete foi a principal falha do órgão.

Para a PF, a matriz de criticidade utilizada pelo GSI para avaliar os níveis de ameaça é baseada em uma combinação de variáveis, como “número de manifestantes, sua beligerância e os riscos de depredação e invasão”. “Se a matriz de criticidade tivesse sido alterada para o grau ‘vermelho’, isso teria exigido a mobilização imediata de reforços, aumentando o contingente de segurança e colocando as forças de choque em posição mais estratégica para uma possível contenção dos manifestantes”, afirmou a PF no relatório.


Correio Braziliense



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