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Primeira usina para transformar água do mar em água potável

Foto do escritor: Samantha LêdoSamantha Lêdo

Nova usina de dessalinização situada em SP poderá transformar água do mar em água potável para milhares de pessoas, resultando em 22% na oferta para residentes e turistas.


Nova usina de dessalinização situada em SP
Foto ilustrativa de uma usina de dessalinização

A água é fundamental para toda forma de vida, tanto para os seres humanos quanto para outras espécies. No entanto, nem todas as regiões do mundo têm acesso fácil a água potável. Um exemplo claro dessa disparidade é Ilhabela, no estado de São Paulo, que enfrenta um dos mais graves problemas de abastecimento de água adequada em todo o estado. Diante dessa situação, a cidade planeja a implementação da primeira usina de dessalinização, um projeto ambicioso que converterá água do mar em água potável, buscando mitigar essa crítica escassez.


Usina de dessalinização em SP deixa moradores entusiasmados

Nesta semana, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciou um edital para empresas interessadas no projeto de construção da usina de dessalinização. O objetivo da proposta é expandir o sistema de produção e distribuição para fornecer água potável a um quarto da população que reside em Ilhabela, ou seja, cerca de 8 mil pessoas. A população total é de 35 mil habitantes.


A usina capaz de transformar água do mar em água potável funcionará da seguinte maneira: a água será captada do mar na região e os maquinários realizarão um processamento de até 30 litros por segundo. O resultado será um aumento de 22% na oferta de água potável para os residentes e turistas. Além disso, a Sabesp afirma que a produção continuará fornecendo a mesma porcentagem durante o período de alta temporada.

Segundo Renato Giani Ramos, coordenador da Câmara Técnica Nacional de Dessalinização e Reuso de Água da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, é crucial abordar a diversificação da matriz hídrica. Esta necessidade se destaca especialmente ao lembrarmos da grave escassez de água que atingiu São Paulo alguns anos atrás.

Para Giani, se a associação trabalhar melhor com diferentes recursos e não só extrair de lençóis freáticos, de águas superficiais, mas também conseguir extrair água potável do mar, será possível alcançar um equilíbrio da matriz hídrica.

O elemento será retirado das margens do Ribeirão Água Branca e, na usina de dessalinização em SP, capaz de transformar água do mar em água potável, passará por um processo completo de dessalinização, com um pré-tratamento por ultrafiltração ou outra tecnologia equivalente.

A remoção do sal será realizada pela técnica de osmose reversa, um método que aplica alta pressão a uma quantidade de água do mar; após passar por uma membrana, todas as partículas de sal são removidas.


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