A revolta, que teve início na França, Alemanha e Polônia, alastrou-se para a Romênia, Itália, Espanha, Bélgica e agora afeta a Espanha.
Vários países europeus estão se manifestando na Europa, contra sanções ambientais, impostos, corte de subsídios, complexidades administrativas, queda da receita, baixas aposentadorias, infrações das normas ambientais.
Em França o protesto dura há meses, mas tem vindo a endurecer com a multiplicação de bloqueios rodoviários de norte a sul do país, e isto em pleno ano de eleições europeias.
Nos últimos tempos, o setor agrícola europeu enfrenta uma precarização crescente.
Este cenário resultou em um aumento significativo de manifestações de agricultores em vários países, incluindo França, Alemanha, Romênia e Polônia. A precarização dos agricultores refere-se à deterioração do setor agrícola, que por sua vez leva à deterioração das condições de trabalho dos agricultores e à perda de rentabilidade na sua produção. Esta situação difícil tem gerado grande insatisfação entre os agricultores e feito aumentar os protestos contra as políticas agrícolas atuais na Europa.
As principais vias de Bruxelas, o coração da União Europeia, foram bloqueadas por cerca de 1.000 tratores, segundo uma estimativa da polícia.
Macron convocou diversos ministros para reunião após silêncio de 11 dias de protestos massivos.
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