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Foto do escritorSamantha Lêdo

PT fortalece os laços do Brasil com Venezuela ao reconhecer as eleições de Maduro

Atualizado: 21 de out.

Uma vez declarada a vitória de Maduro, líderes da ultradireita venezuelana — que tentou alguns golpes de Estado contra os governos revolucionários bolivarianos — passaram a declarar que houve fraude no processo eleitoral.

O Conselho Nacional Eleitoral do país, no entanto, avalizou que Maduro teve 51% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, teria chegado a 44%.

Por Redação – de Brasília

A decisão de reconhecer a vitória do presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, por parte do Partido dos Trabalhadores (PT) melhorou, “e muito”, as relações do Brasil com o país vizinho, segundo fonte diplomática venezuelana ouvida na tarde desta quinta-feira pela reportagem do Correio do Brasil, por telefone, a partir de Caracas. O Miraflores continua nada satisfeito com a posição do Itamaraty, de não reconhecer a eleição de Nicolás Maduro. Mas o PT distensionou essas relações ao reconhecer a reeleição do presidente — afirmou.

Na noite passada, a direção do PT assinou um documento do Foro de São Paulo que reconhece a vitória do socialista venezuelano nas eleições presidenciais, realizadas em julho deste ano. Ultradireita

Uma vez declarada a vitória de Maduro, líderes da ultradireita venezuelana — que tentou alguns golpes de Estado contra os governos revolucionários bolivarianos — passaram a declarar que houve fraude no processo eleitoral. O Conselho Nacional Eleitoral do país, no entanto, avalizou que Maduro teve 51% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, teria chegado a 44%.

A resolução do Foro de SP foi aprovada em uma reunião do grupo na Cidade do México, em 29 de setembro, dois dias antes da cerimônia de posse da nova presidente do país, Cláudia Sheinbaum.

Em sete páginas, o grupo critica governos de direita da América Latina, como o de Luis Lacalle Pou, no Uruguai; o de Javier Milei na Argentina e o de Daniel Noboa, no Equador. Além disso, condena a “limpeza étnica” de Israel na Palestina e no Líbano; uma “crescente presença militar” dos EUA na região e o avanço do neofascismo, na Europa.


Correio do Brasil


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