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Rombo fiscal nas contas públicas do Brasil se aproxima de R$ 1 trilhão em 2024

Atualizado: 8 de mar. de 2024

O resultado está próximo de atingir os recordes históricos registrados nos anos da pandemia de covid-19.

INVESTIDOR 10

O saldo negativo nas contas públicas, se aproxima das máximas históricas, registradas de outubro de 2020 a fevereiro de 2021.

No acumulado de 12 meses até janeiro deste ano, o resultado nominal do setor público brasileiro consolidado foi deficitário em R$ 991,9 bilhões. O resultado se aproxima dos recordes históricos registrados durante pandemia de covid-19, com rombo fiscal de R$ 1,016 trilhão, segundo o BC (Banco Central).

💰 Em janeiro deste ano, o valor do déficit nominal acumulado de 12 meses foi de R$ 497,8 bilhões, com uma alta de R$ 494,1 bilhões em um ano. No período, os gastos com os juros da dívida pública dispararam, com o setor público consolidado com despesas de R$ 745,9 bilhões até o primeiro mês deste ano.

Déficit do setor público consolidado se aproxima de recordes históricos, atingindo R$ 991,9 bilhões em 12 meses até janeiro


O setor público consolidado apresentou um resultado nominal deficitário – que incorpora o pagamento de juros da dívida – de R$ 991,9 bilhões no período acumulado de 12 meses até janeiro. O déficit nas contas está se aproximando dos níveis recordes, observados de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, durante a pandemia de covid-19.


As informações do Banco Central indicam que o custo para financiar a dívida brasileira está aumentando. Em outubro de 2020, o deficit nominal ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão pela primeira vez, com a taxa básica de juros sendo de 2% ao ano. Atualmente, a taxa está em 11,25%. Uma porção significativa da dívida está vinculada à Selic e, assim, quanto mais altos os juros, maior será a necessidade do setor público para financiar o passivo.


O Banco Central (BC) forneceu os dados referentes ao setor público consolidado, que inclui União, Estados, municípios e estatais. Veja o documento completo (PDF – 355 kB). Em janeiro de 2023, o déficit nominal acumulado de 12 meses chegou a R$ 497,8 bilhões, um aumento de R$ 494,1 bilhões em relação ao ano anterior.

O período viu um aumento nos gastos com os juros da dívida pública. O setor público consolidado acumulou despesas de R$ 745,9 bilhões até janeiro, num período de 12 meses. Esse número representa o maior valor da série histórica, que teve início em 2002.


Encarecimento do financiamento das dívidas

Em março de 2023, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a criticar a taxa de juros brasileira (Selic) e afirmou que ela estava "exageradamente elevada". "Nossa taxa de juros está exageradamente elevada, o que significa espaço para cortes no momento em que a economia brasileira deve decolar, não temos por que temer no Brasil”, disse.

Com o rombo fiscal de R$ 1 trilhão se aproximando, o financiamento da dívida brasileira fica cada vez mais cara. Em 2020, logo após o déficit nominal superar pela 1ª vez a marca de R$ trilhão, a taxa básica de juros era de 2% ano. Atualmente, está em 11,25%.


Superávit de R$ 102 bilhões em janeiro

No primeiro mês deste ano, o Brasil já registrou um superávit primário de R$ 102,1 bilhões, superando o saldo positivo de R$ 99 bilhões apresentando no mesmo período do ano anterior.

Ao longo dos 12 meses, o setor público apontou um déficit de R$ 246 bilhões, equivalendo a 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com um resultado 0,04 ponto percentual menor do que o déficit apresentado em 2023.

No entanto, a Dívida Líquida do governo atingiu 60% do PIB, apontando uma queda de 0,8 ponto percentual em comparação com o mês anterior.


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